terça-feira, 29 de setembro de 2009

...sobre o dom da falta de noção...



-- Esse é outro post com colaboração... dessa vez o co-autor é um ótimo parceiro! Beijocas Gopal, adorei! --

Às vezes vejo certas situações que me comovem... Um exemplo de comoção é quando vejo a falta de amor-próprio das pessoas! Sabe aquelas meninas quem amam demais quem não ama elas? (e vai saber por que elas amam, né?) Depois de algumas cenas me dá aquela vontade de pegar a pessoa e chacoalhar bem ela gritando “alowww!! Ele não ta afim! Vamos continuar a vida?”

Sorry amigas.. sei que não sou das melhores pra identificar isso, nem pra falar disso, mas em alguns momentos isso é gritante! O “ele não está afim” pisca em um luminoso na avenida central, ao som de um funk frenético!!!

Essa semana um amigo me conta de uma mocinha que ele ficou. A menina ta virando um estorvo. É praticamente uma maníaca-perseguidora-paranóica! O que era pra ser um lance totalmente descompromissado, virou um carma pro garoto. Ele me contou das mensagens e ligações... e quase mandei pra ela o prêmio capacho do ano!

Eles já ficaram e não rolou aquela química. Ele não quer nada, já deixou claro com todas as letras em itálico e grifo! O problema principal é que eles freqüentam os mesmos lugares, não juntos, mas freqüentam... Assim ela continua com a saga “resgate do que não rolou”.

Eu poderia fazer aqui um “Top Five” das peripécias da amiga, mas só dois episódios já me deixam em total choque! (isso sem listar os sms com letras de música... brega, mas aceitável em momentos de bebedeira extrema)

No episódio #1 o mocinho retorna de uma viagem enorme e como recepção recebe aquele sms:

“Só por curiosidade, você tá ficando, namorando, pegando alguém??”

Ele não responde. (por que responderia da sua vida pra alguém “so last month”)

1 hora depois:

“Quem cala consente!” ... WTF!?

Sem respostas.

Mais uma hora depois:

“Não dá pra responder meu questionamento?”

Ele não responde again! (eu já perderia a paciência)

E mais outra hora depois:

“Nossa, era só uma pergunta, nada de mais. Podia responder, né?”

Ele não responde e nem vai responder gataaaa! Noções básicas de paquera deveriam ser dadas a essa no-notion-womam.

Lógico que ela seguiu com mais mensagens sem respostas e acabou ligando pra ele. Alguém avisa a amiga que acabou? Game over! Zéfini!

Bom, mas vamos ao episódio #2. Eles se encontram num churrasco, onde ela está acompanhada. Pensamos: “ufa.. ela superou!” Mera, mera, mera ilusão...

Na madrugada chega mais um sms:

“Vc pegou ou tentou pegar a Pri?” – moçaloucapontocompontobeérre (explico que Pri era uma amiga dela – isso mesmo, amiga dela - que estava também no churrasco)

O moço, no mínimo, pensa “O quê??? Pessoa louca. Devia ter pegado!” Eu concordo... se é pra desconfiarem de você, que pelo menos desconfiem de algo que você fez!

Mais uma mensagem ignorada.

Durante a manhã mais uma sms: (quando a gente pensa que nada pode piorar, né?)

“Minha mãe super acha que a gente combina e que temos que ficar juntos, super concordo com ela...”

O QUE??? Ainda estou pasma! Se eu não visse não acreditaria! Essa foi a pior apelação da face da terra. Colocar a mãe no meio sempre foi, é, e será a maior mancada!

Depois desses dois episódios já vejo a ceninha dela gritando na frente da casa dele:
“Pedroooooooooooooo... traz meu chifreeeeee aqui!! Traz ele aqui!”

Pra quem não viu:
http://www.youtube.com/watch?v=Y4oFnnAL4Wc

Depois dessa só com muita arruda!
Bjomeliga!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

...sobre ser amante de si mesmo...


Hoje o post é meio longuinho... mas merecia ser assim!! O acontecimento foi dos bons! E hoje teve o help do Rolim... Divirtam-se!


Vamos lá....


Toda mulher conhece um Cafa na vida. Isso deveria ser ensinado na segunda ou terceira série, junto com tabuada. Imagino a professora repetindo: “Dois vezes dois é quatro”. Mas o mundo já andas por muito diferente. Eu diria que um mais um é igual a outra história como a de Mariazinha. Quando a menina recebeu a pergunta da professora “um mais um é igual a? ... A menininha levanta e diz eloqüentemente “é igual a três fessora”. Eu, meu namorado e a amante dele. A Professora para faz uma cara de arrependimento leva sua mão a testa e solta um longo suspiro. Mariazinha observando tudo isso para, pensa e diz ”Não professora são cinco, eu, meu namorado, a amante dele, o meu amante e a namorada do meu amante, isso se pararmos de contar.)... é o mundo dá voltas e a lusitana roda.


Existem diversas verdades indubitáveis. Alguns tabus que nunca serão derrubados. Um deles é que toda mulher terá um cafajeste na vida! Pronto, mulheres preparadas! Infelizmente poucas mulheres passam nessa escola, mas todas acabam aprendendo, né? (*dramaaaa*) Todas aprendem! Uma prova final foi oferecida a mim na semana passada.


Eu assumo que tenho (ou tinha) um cafa na minha vida. É o cafa de segunda! (Na verdade era um cafajeste de primeira que vinha na segunda). Ele liga de segunda-feira com aquele charme querendo me ver, falando da falta que eu faço na vida dele, do tanto que pensou em mim e dos lugares maravilhosos que quer me levar! Ou seja, cafajeste de carteirinha!!! Já abusei bem do mocinho e não posso desdenhar (#prontofalei)... mas agora, que já faz tempo que não temos mais nada, as ligações se tornaram muito mais interessantes! Algumas frases eu tenho até que anotar porque são dignas de irem para um “quadro de honra”.


Mas o fato digno de troféu aconteceu no ultimo final de semana. Ele me ligou numa madrugada de sexta e eu desliguei. (outra coisa digna dele é ligar pra dizer que lembrou de mim!). Porque todo cafajeste tem que ligar de madrugada?


No dia seguinte ligou mais vezes e não atendi, impossibilidades do trabalho. Acho que ele mordeu. Quando retornei ele não atendeu. Estranhamente o mocinho não deu resposta. Será que ele já tinha se arranjado pro sábado? Com certeza!!!! Bom... Continuei a vida. Na estrada (voltando pra cidade dele AND minha) tava pensando na vida e de repente meu celular novo piscou pra mim! Dessa vez Deus deu asa pra cobra! (e que asa amigos) Minha cabecinha foi iluminada... tenho certeza que até dei aquele sorrisinho malévolo... Pois bem, liguei do tal celular com DDD de outra área (014), de uma cidade onde ele presta serviços algumas vezes. Ele nem sonhava que eu tinha essa linha.


Atendeu de imediato. Eu, com aquela voz toda melosinha toda-se-querendo, avisei que estava indo pra cidade dele. E ele todo solicito avisou que estava em outra cidade, mas já ia voltar pra me ver. No primeiro telefonema:


014: Oi gatinhooo... (alguém já me viu chamar outra pessoa de gatinho?? JAMÉÉÉ!)
C: Oie! (com grande empolgação).
014: Tudo bom?
C: Melhor agora. (respostinha típica, não?? Certeza que ele pensava que ia se dar muito bem!! E ele ainda nem imaginava a dona da voz...)
014: Mas você sabe quem é?
C: Não.


Pausa, respira, deixe o sujeito na vontade...


014: Então quando você souber me liga.
C: Não, não, não desliga. (e continuou tentando tirar o maior número de informação possível)
(...)
C: Mas você já ta chegando linda? (como se ele soubesse quem era)
014: Mais 40 minutos.
C: Então vou sair daqui (outra cidade que ele tava) e to indo pra te ver. – Pensa numa pessoa atravessando o mapa pra ver alguém que chama ele de “gatinho”.

A partir daí assumi duas personalidades com ele. A 014 era a que ele queria de todo jeito. E 019 (original) que era a de sempre.

E a noite foi chegando e ele continuou com a 014 no celular, com aquele papinho de sempre dele. Muito amor, muito chamego, todo-se-querendo. E nada de atender 019. Depois de certo tempo atende 019 e diz que não está na cidade.


019: “Putz, que pena! Justo esse final de semana!”
C: “Uma pena mesmo”.


Pensa o tanto que ri depois de desligar o telefone. E ria mais ainda a cada ligação dele pra 014. Várias ligações com aquele tom de desespero de que ele estava, do tipo “não desista de mim, to indo, to chegando”. Sabe cachorro na frente de frango assado.... Desespero alheio é afrodisíaco, ainda mais quando é de homem, não?

Só sei que fiz o mocinho chegar até o bar... peninha que nem 019, nem 014 estavam lá! Mas ainda tiveram umas 4 ligações pra 014 e uns 40 minutos até ele sacar que era apenas sacanagem minha. Fiquei imaginando a cara dele, porque a voz engasgada já me deu uma ótima dica de que ele ficou sem graça quando eu confirmei quem era! Pagava pra ver a cena! Minhas lindas havaianas pra ver a cara de tacho do macho! (era tanta felicidade que até fiz rima)


Mas sabem qual foi a pior parte da noite? Depois de tudo ele ainda me chamou pra ir no bar com ele! Já que o encontro com a 014 tinha miado... Jura que eu ia, né amigo? Deve ta lá me esperando ainda! Mas é isso aí.. cafa que é cafa não desiste jamais!


E depois de tudo isso eu consegui entender que realizei praticamente um milagre: fui amante do meu próprio paquera! Será que dá pra entender? Acho que nessa até Freud iria ficar confuso..


Por hoje é só.. mas como é segunda-feira, provavelmente teremos mais um capítulo dessa história! Outro dia eu continuo...


Beijinhosmeliga!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

...sobre uma musiquinha...




Esses dias conheci uma nova música da Ana Carolina. Amei! Logo de cara... A música é aquela “8 estórias”. Coloquei a musiquinha aí pra quem não conhece!



http://www.youtube.com/watch?v=nsCFke4727w



Bom, mas vamos ao que interessa! Toda música que a gente gosta é porque, em algum grau, rola uma identificaçãozinha, certo? Exato... Pensem na letra dessa música.. Certeza que vão imaginar mil coisas, desde que eu mentia pra um cara até que um outro ainda me liga! NOT!!!



A identificação é a pior imaginável. Mas eu conto! Morro de vergonha e conto! (esse blog ainda me mata de vergonha)


A identificação, afinal, é o fato de contar quantos namoros eu já tive. *PRONTOFALEI* É super piegas e eu morro um pouquinho cada vez que lembro disso. Mas revivo em lembrar que eu não conto, mas é minha família que faz questão de contar e recontar esses casos fatídicos. (fatídicos porque eu não sei viver sem um drama, né?) Essa contagem aumenta ainda mais quando eu arranjo um namorado novo. (já arranjei namorados velhos! antes que critiquem meu português)



Mas, voltando, imaginem aquele almoço de domingo estilo “all family together”. Aquela coisa bem italiana! Alguém de repente diz: “e quando vamos conhecer seu namorado?”. Até aí seria completamente normal. Mas a seqüência destrói qualquer normalidade que poderia existir!



Depois dessa pergunta inicial um outro com certeza vai perguntar: “que número é esse mesmo?” E por aí vai... Uma das vezes mais marcantes dessa situação faço questão de colocar aqui. (eu morro, mas posto!)



Diálogo na mesa: (tive que disponibilizar meus pensamentos pra vocês, entre parênteses)



X: “Esse é o número 7. Agora vai! É o número da sorte!”
Eu: (sorte é eu sair daqui com alguma dignidade) Sorrindo.
Y começa a contar dando nome aos bois. – esse momento relembram os bois, o que aconteceu com os bois e qual foi meu erro com cada boi (mesmo que o erro tenha sido escolher o boi).
Y: “Não genteeee!!! Esse é o número 8”.
Eu: (alguém se engasga com osso de frango, pleaseeee!!) Ainda sorrindo.
Geral: “Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh....” – indignados
Eu: (Morri! Morri! Morri! ) Não sorrindo mais
.



E aí eu não conto mais! Fica na imaginação, ok?



Já foi o suficiente por hoje, não???



Pra contarem seus podres, o número de bois ou pra emprestarem minha família mail me!!!



Bjomeliga!